domingo, 1 de maio de 2016

VERTIGEM


VERTIGEM



Dos ouvidos e olhos,
o coração e a mente,
deveras exigem,
esconder febrilmente,
a louca vertigem,
o cair plenamente.


O coração e a mente,
querem taticamente,
mas é desesperadamente,
tal qual escuro palco,
do vermelho teatro bélico,
desconhecer o mefistofélico,
desfazer ilusoriamente,
o truque maquiavélico.


Afastar intensamente,
a lebre soturna decadente,
a paixão ardente,
ainda é desejo da mente.


Não desejo ver,
prateada velozmente,
voadora, a raposa,
a paz desprover.


Os ratos tudo tentam,
e tenazmente ostentam,
o total desencanto,
gerando o mal pranto,
destruir usando hordas,
alcateias sarcásticas,
togadas... midiáticas.


Antes,
bem dormir preciso,
antes do mal incisivo,
do tipo ruim corrosivo,
bela, recatada e letal,
jovem e boa esposa, fatal,
exortada cabalmente,
pelo querido mais crente,
acionado tragicamente,
lançando-me sem proteção,
na mais eterna escuridão.


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