VERTIGEM
Dos
ouvidos e olhos,
o
coração e a mente,
deveras
exigem,
esconder
febrilmente,
a
louca vertigem,
o
cair plenamente.
O
coração e a mente,
querem
taticamente,
mas
é desesperadamente,
tal
qual escuro palco,
do
vermelho teatro bélico,
desconhecer
o mefistofélico,
desfazer
ilusoriamente,
o
truque maquiavélico.
Afastar
intensamente,
a
lebre soturna decadente,
a
paixão ardente,
ainda
é desejo da mente.
Não
desejo ver,
prateada
velozmente,
voadora,
a raposa,
a
paz desprover.
Os
ratos tudo tentam,
e
tenazmente ostentam,
o
total desencanto,
gerando
o mal pranto,
destruir
usando hordas,
alcateias
sarcásticas,
togadas...
midiáticas.
Antes,
bem
dormir preciso,
antes
do mal incisivo,
do
tipo ruim corrosivo,
bela,
recatada e letal,
jovem
e boa esposa, fatal,
exortada
cabalmente,
pelo
querido mais crente,
acionado
tragicamente,
lançando-me
sem proteção,
na
mais eterna escuridão.
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